Auditoria e queda no valor do pedagio da 3ªponte

ImagemMais uma prova de que o interesse coletivo e pressão de uma sociedade exercendo o dever de cidadania pode melhorar a vida de todos.
Um grupos de manifestantes ocupam a Assembléia legislativa do Espírito Santo desde o dia 02 de julho até a presente data com o intuito de pressionar os deputados a aprovar o decreto legislativo  que Poe fim ao contrato com  RodoSol, concessionária que administra a Terceira Ponte,  e com isso fim a tarifa cobrada no pedágio que liga a cidade de Vila Velha a Vitoria.
O projeto que foi votado no dia 02 teve um pedido de ser revisado pelo Depuado Gildevan (PV)
Com isso um grupo de cidadãos que acompanhavam a seção foram em direção ao plenário para manifestar-se, houve repressão policial contra esse grupo que decidiu manifestar-se de forma pacífica ocupando a casa de leis do povo até que o projeto fosse revisto e aprovado.

Uma semana após a ocupação dos manifestantes na assembléia o tribunal de Justiça determinou que a Rodosol, deveria cobrar tarifa suficiente apenas para cobrir os custos de manutenção dos serviços da ponte.
Hoje 12 de julho é anunciada a nova tarifa do pedágio, um feito nunca antes atingido na historia de nosso estado, a queda da tarifa de pedágio em mais de 50%, até que seja feita a revisão total do contrato com a empresa.
A intenção dos manifestantes é o fim do pedágio, mas essa queda já é um sinal de como uma sociedade unida pode transformar sua realidade.

A participação política é um dever de todos, mas reclamar e trocar o canal da TV era mais cômodo.
Os manifestantes que hoje invadem as ruas, lutam por direitos que eram obrigados a esquecer que existem, que são educados a não conhecer e não se interessar por política, manipulados pelo senso comum, são orientados a votar no candidato que mais se destaca nos índices de pesquisa. Mesmo que sem conhecer individualmente o tamanho da transformação que estão causando, cada uma dessas pessoas com esses cartazes  nas ruas, estão contribuindo para a construção de um país melhor.

O povo ir as ruas por insatisfação com esse sistema politico, esta os fortalecendo por suas causas individuais, com isso sua união centralizada em objetivos mais claros.Parabéns a #OcupaAles por essa conquista imediada, mas sabemos que a luta não pode parar! E ATENÇÃO do povo com a Lei da Midia Democratica.

“Democratize, democratize já, democratize a comunicação
Eu quero ouvir a voz do povo na televição, tem que acabar com o monopolio da informação,
mas se eu só tenho a cartolina aqui na minha mão, eu vou postar no facebook pra toda nação”

A voz do povo é plural, e deve ser mostrada em suas variadas formas, essa.
Pablo Marques

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#Vemprarua mas pra quê?

1045132_10151780908138273_76461382_nEm 2012 o Brasil iniciou um confronto entre ativistas do movimento gay e evangélicos, de um lado pediam a igualdade de direitos, o fim do preconceito, e o combate a intolerância, do outro a igreja se sustentava politicamente pelo PSC (Partido Social Cristão) buscando a dita liberdade religiosa, liberdade para interferir nas decisões políticas do país se baseando nos ensinamentos bíblicos.
Unido do movimento passe-livre que vai as ruas em diversas cidades do país todos os anos nos períodos de reajuste da passagem, esse confronto começou a acordar o Brasil para o exercício de cidadania de seu povo.

Em junho de 2013 as vésperas da copa das confederações FIFA, São Paulo toma as ruas contra o reajuste de 0,20 centavos na passagem, os manifestantes são recebidos de forma violenta e opressora pela policia. Pela primeira vez, os “vândalos” “baderneiros” viram manifestantes nas capas dos grandes jornais de circulação nacional. Vendo que a mídia internacional já estava no país e noticiava para o mundo o que acontecia de fato, a mídia popular brasileira foi obrigada a reavaliar seus contratos macabros de proteção política, deu voz ao povo.

O Governo acorda então milhares de brasileiros para irem a rua, pintarem seus rostos e levantarem suas bandeiras, o povo brasileiro toma as ruas com o movimento “Não é por 0,20 centavos”, convocando todos os brasileiros para mostrar sua indignação com um sistema defeituoso e corrompido em que vivemos, com o “Vem pra rua”, milhares de pessoas saíram de suas casas e tomaram ruas e avenidas em todo o país, moradores de prédios do trajeto das manifestações, piscavam suas luzes e estendiam panos brancos em suas janelas, ninguém sabia de onde veio toda aquela multidão, quem organizou e como o fez,  um civil qualquer criou um evento no facebook e convidou amigos, que convidaram outros e encheram ruas, foi assim em diversas cidades do país.

Bandeiras contra a corrupção, e pelas melhorias na educação foram as mais levantadas, junto com a insatisfação do país do futebol com pronunciamentos de seus craques, “Não se faz copa do mundo em hospitais” “esqueçam as manifestações e torçam pelo Brasil” esses foram os comentários de Ronaldo fenômeno e do rei Pelé, mal sabiam eles que o povo não tolerava mais futebol e carnaval, que lutavam por prioridades básicas necessárias para milhões de brasileiros mas que não fazem parte da realidade milionária dos craques de futebol. O povo não aguenta mais pão e circo, deseja igualdade, respeito, e principalmente responsabilidade na administração de seu país em níveis municipais, estaduais e federais. As revindicações maiores eram por problemas nacionais, mas os problemas locais que os prefeitos fazem o povo de palhaço a anos, começam a ser observados com maior questionamento.

Tudo seria perfeito não fosse a mudança do foco de todos os governantes, preocupados com os fatos ocorridos tiveram que arregaçar as mangas e bolar uma nova estratégia para calar o povo, já que tem que mostrar um país bonito pros gringos,  inicia-se então o grito “Sem Violência”, o grito começou contra a policia quanto lançavam suas bombas de gás, e balas de borracha em cima dos manifestantes, mas se tornou um grito de controle das marionetes do governo, todos os jornais noticiavam “Protesto pacifico com uma minoria de vândalos”, os jornais mais tendenciosos incentivavam o povo a ir as ruas e lutar contra os baderneiros, com gritos e os entregando a policia.

No dia 20/06 a cidade de Vitoria Reuniu 100 mil manifestantes nas ruas gritando por um Brasil mais justo, por uma reforma política, contra a PEC 37, e contra os manifestantes, vivenciamos nesse dia o maior desrespeito a cidadania, e o medonho poder da mídia sobre a população, enquanto manifestantes estavam em confronto com o BME em baixo da terceira ponte, outros em cima da ponte, urinavam, cuspiam, jogavam bombas, vinagre, e vais para os manifestantes que retiravam as placas de aço que cobrem a obra da nova sede do TRT, que esta na fundação a anos, a placa que mostra a data de inicio e previsão de termino da obra foi pintada e não existe mais essas informações, esta neste estado a pelo menos 2 anos e o povo calado.

Nessa noite deu pra se ter uma noção de quão pequena era a proporção de pessoas que estavam nas ruas por causas justas. De um lado a gangue do instagram, do outro os que só queriam ver as gatinhas, os que queriam fumar um baseado em cima da ponte, os que queriam quebrar lojas para saquear, e os que lutavam por um país com uma política transparente, um povo cansado de conviver com obras super faturadas e não terminadas, essa pequena parcela de manifestantes, tinha que se conter, calar-se, abaixar a cabeça depois de serem vaiados e apedrejados.

A 3ª Ponte também foi danificada, quebraram todas as cabines de pedágio e as vias ficaram livres de cobrança durante todo o fim de semana, o que gerou um prejuízo de mais de 140 mil reais para a RodoSol, empresa responsável pela ponte. Na segunda feira, o pedágio voltou com cobrança manual o que gerou engarrafamento da porta do pedágio a Serra, no mesmo dia um grupo de manifestantes havia se organizado através das redes sociais para mais uma noite de manifestação, se concentraram na Praça do Papa e seguiram em direção a ponte com a finalidade de liberar as cancelas, chegando na ponte o movimento de menos de 400 pessoas, foi surpreendido com a ponte tomada pelo BME e pela policia militar, manifestantes foram presos , um idoso com problema mental foi torturado, e o povo gritava “sem violência” contra os manifestantes que queriam destruir aquelas cabines de pedágio, para de alguma forma por fim nessa marca da corrupção capixaba que é a ponte.

O momento histórico é importante e preocupante, o povo descobre que pode se organizar através de redes sociais e mobilizar um grande numero de pessoas por causas em comum, e a imprensa nacional é obrigada a noticiar a verdade com a presença da mídia internacional mostrando essa verdade fora do país. Se torna preocupante a presença de sindicalistas viciados em controle de massa em troca de cargos públicos, e a exigência de uma organização do movimento pela imprensa, mas quem poderia ser esse líder? Seria essa mais uma estratégia para controlar o povo?

Uma coisa é certa, o povo acordou, e acordou na hora certa, a maior necessidade no momento é abrir os olhos do eleitor. Não necessitamos de uma reforma política, a nossa constituição é excelente, precisamos de consciência do eleitor, de responsabilidade com o voto, essa é a principal reivindicação do povo para o povo. A grande maioria que esta nas ruas e nunca havia participado de uma manifestação antes, participa pelo desejo de mudança, insatisfação com os representantes e principalmente ganhar um like na foto com cartaz no facebook. Essas pessoas estão em um momento histórico de suas vidas, o momento em que elas podem acordar e enxergar a verdadeira responsabilidade do cidadão. Ta na hora de esquecer um pouco o ego, o individualismo, e lutar por uma nação melhor para todos, pelo fim de uma política feita por latifundiários, bancários e empresários, chegou a hora de uma política feita para o povo, de um país com qualidade em serviço publico a merecer a qualidade de suas belezas naturais.

protesto

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O medonho futuro da nação

Um país que ja passou por tantos desafios para sua evolução e crescimento hoje declina para o retrocesso de pensamento, para a venda religiosa que cega a inteligência, oprime e banaliza a liberdade de expressão.

Desde o inicio do ano, começa no Brasil uma queda de braços entre a bancada evangélica contra a parcela que luta pela evolução do país e a garantia de uma sociedade com direitos iguais e liberdade de individualidade. A misticidade do país esta posta a prova, e corre hoje graves riscos.
Um pastor e deputado que consegue conquistar uma potência eleitoral com pronunciamentos ofensivos, tanto no que diz respeito a seus comentários homofóbicos e racistas como quando pronuncia tendo como defesa a liberdade religiosa, atacando e difamando artistas que participaram na construção do pingo de dignidade e liberdade que temos hoje.

NO vídeo que acompanha o post questiono os cristãos sobre a participação de lideres religiosos ocupando cargos políticos e sobre a estrutura financeira de uma igreja.
Gostaria de levantar alguns pontos não ditos no vídeo que acho relevante quando se trata do empreendedorismo religioso que vivemos, esses são:
– Dizimo nunca foi dinheiro eram alimentos;
– Deus só designou a tribo de Levi, os levitas para receberem dizimo das demais tribos de Israel;
– Os dízimos eram doados de 3 em 3 anos;
– Os únicos que poderiam receber o dizimo além dos levitas eram as viúvas e os órfãos;
– Em Malaquias 3:10 Deus não esta repreendendo o povo mas sim os sacerdotes, pois eram eles que estavam roubando de Deus;
– O “devorador” dito em Malaquias eram as pestes e pragas daquela época, e não demônios como os lideres hoje pregam;
– “Abrir as janelas do céu” significa dar chuva em abundância para que o povo pudesse plantar.
Esses são apenas alguns questionamentos de informações que são interpretadas de forma vulgarmente distorcida a fim de conseguir manipular uma massa.

A liberdade religiosa deve ser extremamente defendida, afim de que seja garantida as diversas religiões existentes no mundo, entretanto as leis não podem e não devem sofrer influência de nenhum tipo de denominação religiosa, tal ato é explicitamente ofensivo a liberdade de credo individual. O direito que é concedido de liberdade religiosa e parlamentar deve-se restringir quando se refere ao ataque e desrespeito ao individuo.

Os atuais acontecimentos mostrar o resultado de erros do passado como a obrigatoriedade eleitoral, pessoas sem nenhuma instrução política hoje são manipuladas por estelionatários, que se aproveitam de fraquezas emocionais e intelectuais ainda a falta de orientação e participação política.
O país vive hoje tempos medonhos, em que as decisões de uma nação podem estar sob a responsabilidade de uma massa cristã de marionetes, vitimas de uma gangue de hipócritas sem nenhum respeito a liberdade e as diferenças, tentam cercar por todos os lados a fim de garantir liderança absoluta e calar quaisquer oposição de sua interpretação religiosa.

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18 de abril de 2013 · 21:31

Axé! pra vc tbm

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Acho que to meio cansado

Cansado desse povo metido a intelectual que vive
criticando tudo que é popular e novo
eu tbm faço isso as vezes, e é um saco!!!

Foi assim com o axé, apesar de não ser tão novo
acho que engoli e absorvi um monte de criticas
maldosas e inúteis, que não pude perceber sua beleza

Axé, é energia, é Brasil, é alegria
ouvir um axé te transporta para uma dimensão além
te faz ficar de bem

Tem também o axé bobeira, brincadeira e uma sacanagem
as vezes até meio ofensiva
mas tbm é axé, tbm é alegria, tbm é Brasil

Acho que o axé é um exemplo de coisas que vc deixa de observar,
analisar e produzir próprias criticas, por ouvir
um amontoado de preconceitos alheios

Espero que meu texto seja de serventia para quem o Lê
que o faça analisar melhor antes de produzir uma critica ou
criar uma opinião

Que o axé te liberte
“Ta faltando vc pra ficar perfeito”
vem pro axé te libertar.

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A grande polemica do comercio capixaba

O comercio capixaba vem sofrendo grandes tentativas de modificações.
Tentativas essas que acredito ser uma evolução a caminho de se criar um novo conceito de comercio universal.
Seria muito interessante se a evolução comercial pudesse caminhar junta com a valorização do IDH

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Cristão e Homofobia, essas duas palavras não podem funcionar juntas

Além de não poder praticar nem dar seu aval à conduta sexual adulterina e à homossexual, o cristão precisa aprender a arte da convivência com aqueles que as praticam. Por ter se comprometido espontaneamente com Cristo ao se converter, o cristão é membro de uma comunidade cristã e responsável por seu comportamento e testemunho. Porém, ele não é retirado do mundo, da sociedade no meio da qual vive. Segundo Paulo, o cristão não deve ficar separado dos não-cristãos, que vivem a seu bel-prazer. Para viverem separados, os cristãos “teriam de sair deste mundo” (1Co 5.10, NTLH), atitude com a qual Jesus não concorda. Na oração sacerdotal do Cenáculo, Jesus é claro: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (Jo 17.15, NTLH). Retirado do mundo, o cristão jamais seria “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5.13-16).

Por uma questão de princípios, se o cristão não se retira da sociedade, ele tem de aprender a conviver com seus contemporâneos e vizinhos, sem se deixar influenciar ou enredar por eles. Convivência e conivência são coisas distintas: “convivência” é viver com outra pessoa; “conivência” é cumplicidade, colaboração, conluio.

Não cabe ao cristão discriminar, desprezar, odiar, maltratar, humilhar ou apedrejar o homossexual ou a lésbica, em uma sociedade em que há muitos outros desvios, como a injustiça, a avareza, o consumismo, a hipocrisia, a idolatria, o ódio, a vingança, a arrogância, a frivolidade e assim por diante. Cabe ao cristão conviver com todas essas pessoas, com temor e tremor, sem espírito de superioridade, reprovando todas essas coisas mais pela conduta do que pelas palavras.

O ensino de Paulo tem um valor imenso se o contexto for considerado. Não há concessão alguma ao desregramento sexual. No mesmo capítulo, o apóstolo é enfaticamente contrário à presença de certo indivíduo da comunidade cristã de Corinto que estava tendo relações com a mulher de seu pai (já morto ou não), provavelmente sua madrasta. Ele deveria ser temporariamente afastado dos privilégios da comunidade, até que sua natureza carnal fosse suplantada pela nova natureza (1Co 5.1-5). No capítulo seguinte, Paulo recorda que entre os membros fundadores da comunidade cristã havia ex-homossexuais ativos e ex-homossexuais passivos, bem como muitos outros ex-isto-e-aquilo (1Co 6.9-11).

Na comunidade, o critério seria um; na sociedade, seria outro. Não se pode exigir que o não-cristão se comporte como cristão, mas é lícito exigir que o cristão se comporte como cristão.
*****
Por Elben M. Lenz César, Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato onde o texto foi publicado originalmente.

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Marcha da Liberdade

MANIFESTAÇAO NACIONAL PELA DEMOCRACIA REAL DIA 18 DE JUNHO DE 2011
(me arrepiei vendo esse vídeo- como eu queria estar lá)

www.marchadaliberdade.org

Em casa, somos um. Juntos, somos todos!

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